O som reluzindo das estrelas,
Da lua o sabor da paixão,
Do vento que sopra manso e lento
Desejos doces entrelaçados,
Do pecado os uivos da solidão.
A canção silenciosa que o mar nos deu,
O grito solene e juvenil sem cessar nos corrompeu,
O dia transgredindo o brilho da estrela em nosso céu,
O vigia que na noite triste espreita
O olhar distante e sem razão que vagamente se endireita
Nos caminhos da tal noite, na brisa há salvação
Destes uivos desejosos do cantarolar da solidão.
Ruídos tenebrosos dos olhares curiosos
Pelo brilho que reluziu ao léu,
Vagamos tristes e só buscando sentimento no céu,
No canto da paixão que silenciosa nos encantou,
No frio que a noite trouxe simples palavras de amor.
Rabiscos espantosos do bater de asas negras,
Nas feridas de um olhar a solidão que nos almeja,
Na escuridão de um olhar desejando que não se perca
A esperança do luar e tudo um dia se endireta.
O olhar que não raiou nem clamou a vil estrela,
De mãos dadas pela noite pelo dia sem beleza... Tristeza...
Nos lábios da paixão que nos uniu e nos levou a vacilar,
Ensinou-nos que a noite é bela e nos fez reverenciar...
De joelhos neste chão de sincero prazer...
Aprendeu-se a amar... E morreu a tal tristeza...
Se realmente, por ventura, existiu a vil certeza...
Da lua o sabor da paixão,
Do vento que sopra manso e lento
Desejos doces entrelaçados,
Do pecado os uivos da solidão.
A canção silenciosa que o mar nos deu,
O grito solene e juvenil sem cessar nos corrompeu,
O dia transgredindo o brilho da estrela em nosso céu,
O vigia que na noite triste espreita
O olhar distante e sem razão que vagamente se endireita
Nos caminhos da tal noite, na brisa há salvação
Destes uivos desejosos do cantarolar da solidão.
Ruídos tenebrosos dos olhares curiosos
Pelo brilho que reluziu ao léu,
Vagamos tristes e só buscando sentimento no céu,
No canto da paixão que silenciosa nos encantou,
No frio que a noite trouxe simples palavras de amor.
Rabiscos espantosos do bater de asas negras,
Nas feridas de um olhar a solidão que nos almeja,
Na escuridão de um olhar desejando que não se perca
A esperança do luar e tudo um dia se endireta.
O olhar que não raiou nem clamou a vil estrela,
De mãos dadas pela noite pelo dia sem beleza... Tristeza...
Nos lábios da paixão que nos uniu e nos levou a vacilar,
Ensinou-nos que a noite é bela e nos fez reverenciar...
De joelhos neste chão de sincero prazer...
Aprendeu-se a amar... E morreu a tal tristeza...
Se realmente, por ventura, existiu a vil certeza...
Palavras profundas, organizadas de maneira a mexer com sentimentos. Parabéns ao autor.
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