Se Deus conta cada lágrima que uma mulher derrama,
Os seus orgasmos simulados o diabo coleciona.
Neste canto, cantarei o pranto de quem não é santo;
Contanto que encante minha mente, se mente, torna-se ausente.
Ausência é como a semente:
Fecunda com o tempo quando afunda.
Abunda em tamanha fidelidade,
Por vezes desnuda, mas é moribunda.
O malefício de ser apaixonante é a paixão,
Emergida do chão, pulsando em vão,
Do fundo do meu coração!
É triste?
Arranca o tédio da carne de quem persiste,
Também motiva quem põe o dedo médio em riste.
Mesmo que não ensurdeça,
O acorde dissonante na partitura,
Por incrível que pareça:
Beleza é impactante, mas não perdura.
Gostei
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