"A coisa chegou a tal ponto que, aos 13 anos e com certa relutância, Mack abriu o coração para um líder da igreja durante um encontro de jovens. Dominado pelo clima do momento, Mack confessou chorando que nunca fizera nada para ajudar a mãe nas várias vezes em que testemunhou o pai bêbado lhe dar uma surra até deixa-lá inconsciente. O que Mack não pensou que o confessor frequentava a mesma igreja que seu pai. Quando chegou em casa, o pai o esperava na varanda e a mãe e as irmãs não estavam. Mais tarde, Mack ficou sabendo que elas tinham sido mandadas à casa da tia May para que o pai pudesse ter liberdade ao dar ao filho rebelde uma lição inesquecível. Durante quase dois dias, amarrado ao grande carvalho nos fundos da casa, ele foi castigado com um cinto e com versículos da Bíblia todas as vezes que o pai acordava de sua bebedeira e largava a garrafa."
A Cabana é um livro escrito pelo canadense William P. Young, lançado originalmente em 2007 e desde então já vendeu 12 milhões de cópias.
O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.
Vivendo desde então sob a "A Grande Tristeza", Mack, três anos e meio depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?"
Há quem diga que o livro é mal escrito, apelativo, e que não tem qualidade literária nenhuma. Sem relevar ao fato de ser um livro que fala sobre a existência de Deus, o que desde os primórdios da humanidade causa discórdia e debates, a existência ou não de um ser supremo.
A Cabana por muito tempo ficou na lista dos 10 mais vendidos.
Quando li A Cabana eu era cética e agnóstica, e ler ele naquele momento não me fez mudar de ideia, outras coisas sim, mas ainda assim eu puder perceber que era uma boa história, história envolvente, de fato toca no âmago. Contudo só posso dizer que gostar ou não, de A Cabana, achar uma boa história ou não, é intrinsecamente pessoal.
Lundoi Lee
Concordo. Eu tb era agnóstico e cético e encontrei a fé por outros caminhos. Acho o livro um tanto etnocêntrico com Jesus sendo o líder espiritual maior da humanidade, o que pode ser desrespeitoso para com judeus, muçulmanos, budistas, xintoistas, hinduistas, candomblecistas, dentre outros. Mas, é uma leitura bonita.
ReplyDeleteEsse foi, de longe, o livro mais chato que eu li na minha vida.
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